O aumento de focos de incêndio no Pará e a dinâmica dos ventos no sentido do oceano para o continente tem influenciado diretamente no fenômeno de fumaças sobre a Região Metropolitana de Manaus

 

Na manhã desta segunda-feira, 6, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, em entrevista ao JAM1, falou sobre as queimadas na Amazônia  e detalhou sobre as ações que o instituto está desencadeando para controlar o fenômeno de fumaças sobre a Região Metropolitana de Manaus.

Durante a entrevista em frente a sede do Ibama, Rodrigo Agostinho afirma que os focos de incêndio no Amazonas estão controlados, que atualmente o líder de focos é o estado do Pará. “O Amazonas está em 9° lugar na posição em número de focos, estamos passando por um período de muito calor, o El Niño agravado das mudanças climáticas estão trazendo uma onda de calor muito intensa”. 

O apelo do Presidente do Ibama é para que a população de modo geral pare de colocar fogo e evite limpar terrenos  de áreas que foram desmatadas, “A gente faz um apelo mesmo para que nesse momento as pessoas repensem e evitem esse tipo de situação, parem de colocar fogo”, disse Rodrigo Agostinho. De acordo com a entrevista, as ações contam com quase de 300 brigadistas entre o Amazonas e o Pará, que visam combater dois grandes incêndios no estado do Pará, na região de Oriximiná e na Resex Tapajós-Arapiuns, trabalhando uma série de outras estratégias.

O balanço apresenta apenas cinco focos de incêndios ativos no entorno de Manaus,  com a situação  detalhada, os dados garantem um controle expressivo se comparados com as problemáticas apresentadas semanas anteriores, “Estamos começando um curso de formação de brigadistas para a própria população no entorno Manaus, e obviamente a gente também trabalha com a perspectiva das chuvas, pois existe uma previsão real”, afirma.

 

Vídeo: Entrevista do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.